domingo, 10 de outubro de 2010

Todo amor que houver nessa vida

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede, matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio, pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive, transformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida, te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão, boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
Cazuza

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